16 de out. de 2010

Um rosto que se confunde, um ato que justifica, uma lembrança distante, os velhos passos as vezes longos, as vezes lentos, me levam ao que pareço desconhecer... me parece interessante, porém me enche de dúvidas, era você novamente, era um olhar do passado, que se chocou no presente... era você que em meio a tempestade, me fez sorrir, pegou em minha mão, e me propôs caminhar, andar sem rumo... deixar de lado tudo aquilo que já não cabia na mochila... o plano era ser feliz... foi você que me fez olhar o mundo de uma forma melhor, foi com você e por você que o meu mundo voltou a girar... hoje pela janela da vida vejo o quão irônico é o destino... e ainda me pego a acreditar a cada instante, a cada ida e volta, a cada encontro e desencontro que o nosso elo sempre se fortalece...


"...tempo, tempo, tempo, tempo... compositor de destinos..."

21 de ago. de 2010

Eu e Vc

Quando eu menos esperava você veio até mim, sem ao menos saber quem eu era de fato, sem ao menos saber o porque dos nossos destinos se cruzarem, você me deixou entrar em sua vida, e despertou em mim um sentimento tão bom, a ponto de me fazer sentir responsável por coisas que eu não tinha nada a ver... Me envolvi, e me atrevi a confiar em você, pondo em jogo laços que julgava fortes, não arrisquei, mas corri um risco pra te ver bem, te proteger, e te manter distante daqueles que queriam te prejudicar, foi assim que uma amizade surgiu, e de forma rápida porém concreta vem perdurando até hoje. É bem verdade que essa amizade muitas vezes se confundiu com amor, que trouxe consigo sinceridade, transparência, e admiração. Até então de fato eu falei de muitas coisas boas, mas sabemos que tiveram aqueles momentos de dor, tristeza, e lágrimas, que pareciam nos torturar, e não ter mais fim... Pensando por vezes ser o fim do mundo sentir aquilo, bastou o sol raiar, e no novo dia que começava já estava tudo bem. Foi e é um misto que nos faz pessoas melhores, nos faz ver e aprender a cada instante, conversas que sempre quebram aquele silêncio, músicas pra quando faltam as palavras, realidades tão distantes e tão próximas que se chocam no vai e vem da vida!

"Há tantos quadros na parede, há tantas formas de se ver os mesmo quadro... Há palavras que nunca são ditas, há muitas vozes repetindo a mesma frase... Ninguém igual a ninguém..."

15 de ago. de 2010

Fim da linha.

Seguir em frente sem medo de arriscar, sem dar importância ao que os outros pensam, acham, ou falam... Fixar metas... Alcançar objetivos... Conservar pessoas que valem a pena, e deixar que a vida leve aqueles que não fazem a diferença, afinal ninguém precisa estar por estar... Corpo presente de nada serve... É hora de ouvir mais, falar menos, fazer mais, esperar menos... É hora de assumir a responsábilidade e ir buscar o que tanto se deseja, já não temos tempo a perder... Já não me interessa essa inconstância, o 'não sei', o 'sei lá', e o 'deixar acontecer'... Cansei de me prender a uma esperança que na verdade já morreu... Nem sempre estamos áptos a fazer o que queremos, mas é preciso saber identificar a hora certa de por um fim no que já acabou. Rumos opostos, mundos distintos, realidades que já não se cruzam, e diferenças que só afastam, vem revelar que estamos em extremos, vem revelar que chegamos ao fim da linha!
"...guarde o melhor de mim, que no meu peito eu vou te guardar... tudo vai passar quando eu disser adeus..."

14 de ago. de 2010

...

Tentações da carne, despertam em mim o desejo de te amar... O meu corpo espera ansiosamente por um momento único, onde não há pudor, não há medo, e não existem limitações... O querer passou a ser mais que uma vontade... Desejo mais do que sexo, desejo sentir teu calor, sentir as formas do teu corpo a se desenhar sobre o meu, sentir teu cheiro, ouvir tua voz ao pé do ouvido,olhar nos teus olhos, sentir o gosto dos teus beijos, te aproveitar a cada instante como se fosse o último, me perdendo em teus sinais e me encontrando em cada gesto, cada toque, cada carinho... Na busca de saciar uma vontade que me parece insaciável, de acabar com uma saudade que parece não ter fim... Quanto mais te tenho mais te quero...
"...Uma vontade tamanha de não ter mais vontade, não admiro os covardes mas agora é tarde..."








8 de ago. de 2010

Do Baú Para o Papel

De tanto ouvir falar de alguém sentiu curiosidade de pelo menos ouvir a voz, já que conhecer naquele momento não era possível, tanta coisa contra e mundos tão distantes não poderiam se cruzar, foi então que só restava a ela uma alternativa, pegar o telefone e ligar em confidencial, ouvir a voz que do outro lado dizia alô várias vezes, insistindo uma vez ou outra com a pergunta “quem é?” que tinha como resposta um silêncio.. depois que isso se tornara freqüente a voz passou a levar como brincadeira, e aquele número confidencial se aproximou de forma subjetiva, a ponto de no ápice do desespero procurar aquela voz, a voz que era julgada como rival estava se tornando amiga? Era uma amizade, que dentro de poucas horas, depois de tantas confissões, tantas descobertas, coisas em comum, por fim se abre espaço pra uma revelação:
- Sabe o número confidencial que te ligava?
- Sim, sei.
- Era eu.
Choque, silêncio, surpresa, friozinho na barriga, e do nada ao fundos dos acontecimentos ou daquela chamada, o “número confidencial” começa a tocar violão, que entre notas e acordes disse tudo sem falar nada. A noite passou o dia raio e já estavam envolvidos, parecia que eles se conheciam a anos, era algo forte, rápido e verdadeiro. E numa noite de verão, daqueles que antecede o carnaval decidiram se encontrar, foi nesse encontro que de fato passou a existir um amor, daqueles que poucos têm, daqueles mais raros, daqueles que muitos querem, daqueles que muitas vezes as pessoas passam a vida ao lado de alguém, e não conseguem vivê-lo, é um amor daquele que você sabe que pode até mudar, mas jamais acaba! Tudo foi acontecendo tão rápido, que até a hora de acabar seguiu na mesma velocidade, eles choravam e sorriam, brigavam e se amavam, determinavam algo mas sempre acabavam do mesmo jeito em um mesmo lugar, e com o passar do tempo aceitaram que assim deveria ser, e de fato acabou! Hoje quase nunca se vêem, quando acontece é sempre corrido, se quebra rotina, saem escondido, estabelecem regras como por exemplo: “Nunca passe num ponto de ônibus, quando estiver tentando se esconder de algo ou de alguém”. Fim da linha, frente a frente numa mesa de bar, copos e papos, planos e planos.. e a certeza que de fato o que os une é bem mais forte do que o que os separa, o nome disso é amizade, que está acima de tudo e de todos, independente de qualquer coisa que existiu, que exista, ou que venha a existir ela sempre estará presente. E na tela do computador, em meio a uma tarde chata de domingo eles se falaram novamente, foi quando número confidencial disse: “Melhor abraço do mundo! Obrigada por tudo!” O melhor abraço do mundo respondeu: “Nossos segredos e mistérios são os melhores, mesmo que tenham que ser escondidos por questões éticas!” E do fundo do baú para o papel... joga-se uma lembrança, uma saudade, e a certeza de que valeu a pena!


“No tempo em que eu fazia castelos, no tempo em que eu caçava dragões, no tempo em que escrevia teu nome sem saber nem como te chamar, no tempo em que em mim nascia um sonhos, no tempo em que tudo era tão bom, no tempo em que tudo era distante sem saber nem o dia de chegar, eu andava na carroça do mundo e de outro modo eu via tudo, aliás eu olhava mais fundo nos olhos do meu pai... Gira o mundo, gira a roda, já raio outro dia...”

9 de jul. de 2010

O mensageiro.. O silêncio!

Há quem diga que o silêncio é a melhor resposta, há quem pense de outra forma. Eu particularmente não creio que o silêncio seja mesmo a melhor forma de expressar algo, mas acredito que muitas vezes fala mais que mil palavras. Basta saber interpretar. Em meio a tal contradição, me pego a imaginar que, que em determinadas situações, de fato, ele é o melhor mensageiro, pois se encarrega de fazer a entrega na hora certa e da forma, sem do uso do protocolo, lhe dar plena certeza de que a encomenda chegará intacta ao destinatário. E assim ele percorre todos os caminhos, sem se importar com a distância; cauteloso e paciente, chega lá! Faz seu papel, e se vai...

^^
Shell Pontes.
"...Depois, que o que é confuso te deixar sorrir, tu me devolva o que tirou daqui, que o meu peito se abre e desata os nós..."

15 de mai. de 2010

[...]

Em meio a tanta ousadia, as dúvidas me freiam, na busca de saciar as vontades que você me desperta, me perco. Procurando estampar minha rotina com tudo que me lembra você, colorindo meus dias, entre lágrimas e risos, entre goles e copos, entre cigarros e tragos, entre palavras e silêncio, de forma inconstante e as vezes contraditória vou vivendo, e usando como filosofia, o tão clichê do; "deixar acontecer".
"...e o medo de toda certeza que chamam de amor, é cedo não quero dizer, que foi tarde demais... a vida ficou por ali, me olhando por trás..."

19 de abr. de 2010

V.O.N.T.A.D.E

Desde a hora que acordei, dona Vontade já se encontrava ao meu lado, se dormimos juntas? Sinceramente eu não sei... Ela me acompanhou, e se fez presente ao longo do meu dia, deu até pra perceber que a própria estava louca pra me colocar numa saia justa! Acabou me deixando na dúvida, eu não sabia se matava, alimentava, ou deixava quieto... até que surge o amigo Orgulho, dando pinta de rival da Vontade, me disse de forma discreta, que eu não fizesse nada que ela mandasse, e ainda na correria, como quem estava de passagem, justificou afirmando, que ela poderia me meter em encrenca... Foi então que decidi não mais ouví-la! Quando a mesma percebeu, me encarou e disse em alto e bom som: “Não tenho prazo de validade, um dia você mata, ou pode até morrer de vontade!”
Ameaça ou desafio? Também não sei...

Pretensiosa... rsrs
Mas nem sequer sabia meu nome, me apresentei; “Prazer, meu nome é Shell, e o sobrenome CORAGEM!”

Shell Pontes.

[...]


É preciso colocar algumas coisas e sensações em segundo plano... Não importar-se com o que os outros acham ou com as expectativas que 'x' ou 'y' colocam em determinadas coisas e situações... Ser diferente dessa falsa burguesia que nos ronda... Construir laços a base de sinceridade, que por fim tenham uma estrutura forte e concreta, onde não seja possível quebrar-se com meras palavras... Agir com cautela, nos momentos mais difíceis ter cuidado, com o que se fala... Temer, mais ao mesmo tempo arriscar... Sentir o sabor da liberdade... Focar-se em objetivos que façam o diferencial... Aventurar-se... Desafiar o perigo... Amar como se fosse a primeira a vez... Sorrir como se fosse a última... Dizer ‘Valeu a pena’... Viver como se nunca fosse morrer...

18 de abr. de 2010

O amor é uma merda que acontece!



Quando entregaram o flyer, era só mais um flyer dos tantos que passam pelas mãos da gente no fim do ano. Uns falam de promoções em loja de bijuterias, outros falam sobre as festas mais animadas do fim do ano; geralmente com algum DJ australiano que a gente finge conhecer para parecer entendedor do assunto. Ela era daquelas que nunca percebia que o Dj havia mudado e geralmente se irritava com uma das batidas da musica, ela isolava apenas uma parte das batidas, ficava puta e ia embora.

Por alguma razão, alguém, naquele dia resolveu passar adiante um flyer sobre um cursinho pré-vestibular, desses que tem porcentagens irreais de aprovação e fotos de alguns alunos sorrindo de braços cruzados. Nunca entendi porque os braços cruzados e o sorriso.
Ela amassou e jogou na bolsa.

Ela foi viver a vidinha de sempre, e no outro dia trocou de bolsa. Tinha um encontro, uma reunião e uma entrevista de emprego; para cada ocasião uma bolsa diferente.

Algumas semanas depois ela precisou da bolsa para ir ao shopping para comprar uma nova bolsa para o ano novo. Abriu-a e resolveu fazer uma limpeza. Muitos papéis de doces, embalagens de remédio, cigarros que justificavam os remédios, e no meio de todas essas coisas um papelzinho amassado.

Desamassou, como sempre fazia; via o que era, se decepcionava com o conteúdo, amassava de novo e acendia um cigarro.
Desta vez foi diferente.

Ao abrir o papel ela se deparou com o amor.

Um amor de braços cruzados e um sorriso que ia de um lado a outro do rosto. Um amor de olhinhos apertados, cabelinhos bagunçados e uma inclinação para trás que dizia “eu estou satisfeito”. Acho que é por isso que eles sempre estão com os braços cruzados e um sorriso no rosto: Satisfação!

Ela desamassou o papelzinho freneticamente e olhou e olhou e olhou de novo. Não parecia ser real. Não parecia ser algo possível. Onde ela estava e o que ela estava fazendo no dia que aqueles olhos se uniram aquelas sobrancelhas, com aquele nariz e aquele sorriso enorme? Era lindo. Era vivo. Estava satisfeito com o curso superior que havia escolhido e era a imagem do amor. A imagem retocada e impressa do amor. O amor foi impresso em uma gráfica rápida barata.

O amor esteve em sua bolsa por todo esse tempo.

O cigarro já ia pela metade enquanto ela olhava incrédula. Estava apaixonada.
Nos dias que se seguiram, ela guardou a foto do amor em um cantinho de sua bolsa. Estava se sentindo ridícula com a cabeça enconstada no vidro do ônibus olhando para a foto e pensando nele. Quem seria ele? O que ele fazia da vida? Será que estudava mesmo neste cursinho? Será que estava satisfeito?

Piscou os olhos três vezes e sentiu vergonha. De fato ruborizou. Olhou para a janela e pensou incrédula “devo estar ficando louca”. Pensou novamente a mesma coisa, quando mais adiante viu o amor novamente, desta vez em um outdoor. O amor era gigante e ainda mais bonito a luz do dia.

Louca! Ela estava louca. Um mês se passou e agora o amor estava colado em sua agenda. Ela fez uma moldura com caneta bic; tinha corações e curvinhas.
Ela escreveu embaixo dele “o amor da minha vida”. Inúmeras vezes pensou em se matricular no cursinho pré vestibular e descobrir se ele de fato estudava lá. Havia uma possibilidade. Ela tinha 32 anos e já era pós graduada da área de comunicação. O amor a estava consumindo.

Depois de um mês e duas semanas uma de suas amigas no trabalho comentou que:

1- Ela estava um pouco mais gorda

2 – Suas unhas estavam uma bagunça

3 – Ela parecia cansada

e por fim:

4 – Ela devia arrumar um namorado.
Ao se olhar no espelho ela constatou as quatro afirmações da amiga. Era tudo verdade. Abriu a agenda e deu uma olhada no amor. Sentiu ódio. “você está acabando com a minha vida”, pensou. Fechou a agenda com raiva e abriu a agenda do celular. Era hora de entrar em ação.

Marcou um encontro com um caso antigo que ficara mal resolvido. Bernardo era um cara bonito, gente fina e interessante. Ela simplesmente não conseguia lembrar porque as coisas acabaram tão rápido entre eles. Ligou como quem não quer nada e o chamou para comer sushi disse que deu “saudades”.

Mentira.

O papo como sempre foi legal. Sushis e sakês e os dois estavam soltinhos e flertando um com o outro. As coisas estavam indo bem.

Seja lá quem foi que disse que a melhor coisa para esquecer um amor é um novo amor foi uma pessoa bem estúpida. Amor não é uma coisa que se compra ou que se acha. Amor é uma merda que acontece. Um acidente de trem, uma queda de avião. No fundo ela sabia que estava se esforçando muito.
Mais tarde naquela noite, enquanto Bernardo chupava sua buceta, ela pensava nele. Ela estava triste. Olhava para o teto tentando entender. Depois que Bernardo colocou a camisinha ela se virou de costas “isso sua safada” ele disse.

Ela fechou os olhos e se concentrou em uma imagem.

Envergonhada. Ela basicamente se masturbou, mas ao invés dos dedos ela usou um bom homem. Coitado. Era o fundo do poço e todo mundo sabe que nessas horas ou você fica caído por lá, ou se levanta e faz um esforço para subir de novo.

Ela se levantou cedo e foi em um cursinho pré-vestibular.

Ela riu em algum momento da aula de história quando as pessoas começaram a fazer notas sobre Getulio Vargas. Ela já tinha passado por tudo isso.

E então chegou a hora da verdade: A hora do intervalo.

Ela estava atenta e de óculos escuros. Perambulou por todo o prédio em busca dele. Ele tinha que estar em algum lugar. Neste momento ela não conseguiu acreditar no que estava fazendo e muito menos que chegou a pagar a matricula e o material para o cursinho. Cynthiah a moça que a atendeu perguntou qual o curso que ela queria fazer e ela disse “matemática”. Pensou rápido.

Ela não sabia nada de Matemática.

E então, ela o viu.

O amor era um pouco mais baixo e um pouco mais magro do que ela imaginara, mas o sorriso estava lá. Lindo. De um lado a outro da cara.

O amor estava cercado de amigos e de meninas bonitas.

O amor estava comendo uma coxinha com muito ketchup.
Quando o intervalo acabou e ele saiu batendo nas mãos dos amigos e dizendo “falow véi” algo acalmou em seu coração. Parecia que ela respirava pela primeira vez em dois meses.

Uma das amigas do amor se levantou e ele, prontamente passou a mão em sua bunda, a menina gritou e ele e seus amigos riram alto e se cumprimentaram felizes.

Ela foi na recepção, cancelou a matricula, devolveu o material. Ao ser indagada por Cynthiah sobre os reais motivos da sua desistência ela disse: “O amor é só uma merda que acontece”.

No outro dia ligou pra Bernardo.

Gabrielle Pazos.

17 de abr. de 2010

Vida e jogo.


Território marcado, cada um pro seu canto, assumindo suas posições... elas se olham, elas se cruzam, elas se encaram... a partida inicia... o tempo começa a correr... elas se misturam, exploram território, são elas contra elas... de forma sucinta se apresentam, tentam se enganar, se descobrir, cada uma faz seu jogo... a fome pela vitória chega junto, e sem querer saber do como, o que importa é o vencer... entreolhares avançam, calma e cautela, curiosidade e desejo, fúria e ansiedade, frente a frente, se chocam uma na outra... essa é a hora em que se conta, menos uma peça... para uns a perda instiga, para outros desestimula... o ar da virada já lhe falta ou lhe consome... alguém suspira, e o silêncio? predomina... as peças aos poucos vão tomando um rumo, umas trocam de lugar, outras são eliminadas... a hora da vingança até que surge, mas por um vacilo ou outro... lá se vai mais uma, e mais outra... vai ficando difícil seguir em frente, mas desistir também não seria uma boa opção... o jogo fica tenso, o medo se aproxima, a rivalidade toma proporções... a dúvida se encosta num recanto... já não se sabe em que apostar... já não se sabe como apostar... já não se sabe onde se pisa... já não se sabe em quem confiar... o objetivo perde a graça, jánão é mais vencer... e sim, sobreviver... então que fiquem não os que tem as melhores estratégias, mas os que sabem usar das que tem!


Shell Pontes.